

O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), justificou o projeto de lei que cria a loteria municipal como uma ação para não perder o “time” [tempo em inglês] da coisa. O gestor explicou que a proposta, apesar de não ser uma prioridade para o governo, é uma forma de colocar a cidade em um debate que já está ocorrendo em nível nacional.
“O Brasil todo está fazendo. Faz algum tempo que várias câmaras municipais já aprovaram. Isso é um projeto que a lei brasileira permite, é um projeto embrionário. Isso não quer dizer que você vai implantar ou vai deixar de implantar. A Câmara é livre, totalmente livre, para poder achar se deve votar ou se não deve votar essa matéria. Essa não é uma prioridade do governo”, disse José Ronaldo.
O prefeito continuou explicando que, se existe a permissão da implantação dos modelos e o município ainda não possui uma lei para regulamentar a prática, outras cidades poderão largar na frente. Com tom sereno, Ronaldo reafirmou que a proposta deve ser apreciada pelos parlamentares, que são soberanos quanto ao futuro do projeto.
“Se aprovado, a gente vai acompanhar o que vai acontecer no resto do Brasil. Eu fiz o que grande parte dos municípios brasileiros está fazendo. A câmara aprovando, a gente vai fazer as discussões como isso vai ocorrer. Isso não é uma BET, isso é uma loteria, como era antigamente, a Loteba, do governo da Bahia. Aquilo que, porventura, for arrecadado em termos dos impostos, será investido 100% na saúde, educação, área social, cultura, esporte e lazer”, concluiu o prefeito.
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Com informações do repórter Paulo José, do Acorda Cidade
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Mariane Santana
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