Tutor de cão-guia faz apelo para realizar tratamento de cadelinha com tumor 

Que o cachorro é lembrado como o amigo dos humanos, isso é fato, mas é importante destacar o trabalho que esses animais desempenham diariamente na vida das pessoas, no serviço militar, para socorrer e ajudar os policiais, na Terapia Assistida por Animais (TAA), além dos cães guia, treinados para auxiliar as necessidades de deficientes visuais. Como o caso de Nina, que entrou na vida de Fernando Silva para fazer uma diferença e tanto. Ao Acorda Cidade, ele falou sobre a descoberta de um tumor no peito do animal, que tem afetado a saúde dela e atrapalhado a relação de cooperação entre os dois. 

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Fernando levou Nina na veterinária onde descobriu o diagnóstico da doença, entretanto, ele não pôde pagar os custos do tratamento, que ficou em torno de R$ 2 mil. 

“O tratamento necessário e tem todos os exames que tem que fazer, de sangue, de coração para ver como está e de raio-x. Estamos precisando de um veterinário que cuide da Nina e faça o melhor por ela”. 

Desde a infância, Fernando foi diagnosticado com deficiência visual. Treinar a Nina foi fundamental na vida adulta, porque lhe trouxe auxílio nas tarefas do dia a dia, mas também na companhia. 

“Eu adotei ela de uma prima minha, eu treinei e fiz ela como cão-guia. Demorou uns quatro sábados, até mais para poder treinar ela. A Nina já tem bastante tempo comigo, desde que viemos de São Paulo”, contou.

A vizinha de Fernando, Maria Maura Ribeiro Lima, também falou ao Acorda Cidade. Foi ela que descobriu um caroço no peito da cadelinha.

“Como ele tem deficiência visual, ele não enxerga, às vezes eu dou um auxílio a ele. Com Nina, para cortar unha, limpar o ouvido dela, dar banho. E aí eu descobri esse caroço. Ele levou ela e a veterinária avaliou e disse que a cirurgia ficava em torno de R$ 2 mil. Ele tem o benefício que recebe, mas é pouco, não dá para fazer tudo, porque tem a consulta, tem os exames dela que são caros. Eletrocardio, ecocardiograma, ultrassom, os exames de sangue que ficam caros e a cirurgia”, contou. 

Fernando ainda fez um apelo e pediu para que as pessoas ajudassem doando algum valor, mas principalmente, para que algum profissional veterinário se solidarizasse para realizar o tratamento de Nina.

“A gente não pode pensar só na gente, mas tem que cuidar. Ter um cão-guia não é fácil, tem um gasto e muitos deficientes visuais, às vezes não quer ter porque tem gasto, mas as pessoas têm que cuidar, zelar pelo cão-guia. E eu faço isso pela minha. A minha, veio no ônibus comigo de viagem, nós viemos lá de Guarulhos, São Paulo. A Nina sempre está comigo, está em todos os lugares. Então eu peço ajuda, se tiver algum veterinário. Não queremos tanto dinheiro, queremos cuidar dela”, acrescentou. 

Quem quiser, pode doar através da chave Pix CPF: 231.766.668-37.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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