Após quatro horas de negociação, terminou sem acordo a reunião entre os sindicatos do Comércio (Sincofs) e dos Empregos do Comércio de Feira de Santana (Secofs), que definiria o piso salarial dos comerciários. O Acorda Cidade obteve a informação que, devido ao prazo e a aproximação do Natal e Ano Novo, é possível que a […]
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Após quatro horas de negociação, terminou sem acordo a reunião entre os sindicatos do Comércio (Sincofs) e dos Empregos do Comércio de Feira de Santana (Secofs), que definiria o piso salarial dos comerciários.
O Acorda Cidade obteve a informação que, devido ao prazo e a aproximação do Natal e Ano Novo, é possível que a definição fique para janeiro de 2024, caso a próxima reunião termine novamente sem um acordo. Esta foi a quinta rodada de negociação. Atualmente o salário para os trabalhadores do comércio é de 1.473,20.
Marco Silva, presidente do sindicato do Comércio local, informou ao Acorda Cidade, que a rodada de negociação abordou as questões não controversas, fez ajustes no acordo coletivo, mas o ponto crucial do reajuste salarial ficou identificado, porque o sindicato que representa os trabalhadores, não aceitou a proposta apresentada de reajuste.
A proposta do sindicato do comércio era elevar o salário para para R$ 1.565, representando um ganho real superior a 2%, acima da inflação.
“Nós oferecemos um ganho real de 6,2%. A inflação deu 4,14% então dá um ganho real acima de 2%, e exatamente esse item que não foi aceito, então a gente vai para mais uma rodada de negociação. Nossa proposta que iria para 1.565 reais, exatamente esse ganho real de mais de 2% e um índice bem acima da inflação”, destacou Marco Silva em entrevista ao Acorda Cidade.
A contraproposta dos comerciários foi de R$ 1.570, apenas R$ 5 a mais do que a proposta do sindicato patronal. Marco Silva enfatizou que a discussão não se trata apenas dos R$ 5, mas sim do índice proposto.
“Não foi por causa de 5 reais, foi exatamente por causa do índice. A diferença em espécie seria 5 reais mensais. Só que quando a gente fala 5 reais, as pessoas podem achar pouco, mas não é só isso, porque é 5 reais vezes 13 salários, vezes encargos sociais, que isso acaba multiplicando isso até por 3. Então é difícil a gente trabalhar só com um índice, ou melhor dizendo, com o valor de 5 reais”, explicou.
A reunião também envolveu o abono salarial, que seria corrigido pelo mesmo índice proposto pelo sindicato do comércio. Marco Silva ressaltou que, de forma inédita, a proposta incluiu a correção para quem ganha acima do piso salarial.
A expectativa era encerrar as negociações ainda em dezembro para que as folhas de pagamento fossem ajustadas a tempo do Natal. Contudo, diante da falta de acordo, a definição pode ser adiada para janeiro de 2024. Marco Silva lamentou a indefinição, afirmando que o sindicato ofereceu um ganho real acima de 2%, buscando uma solução favorável para ambas as partes.
“Esta foi a quinta reunião, ainda não fechamos essa data porque nosso intuito era fechar hoje até para que os contadores rodassem as folhas de pagamento, e para, que as pessoas soubessem o valor do seu salário, ter um Natal até mais alegre. Como isso não foi possível, entendemos que a semana que vem é uma semana complicada já de Natal, então, a gente está tentando conseguir um horário na agenda dos advogados, mas talvez a gente só consiga se reunir em janeiro.A definição então pode sair só em 2024. É uma péssima notícia, nós realmente fomos hoje para dar realmente uma solução nisso que é muito ruim para toda a sociedade essa indecisão e oferecemos mais uma vez, vou dizer, um ganho real acima de 2%”, declarou.
Participaram da reunião de negociação os dois sindicatos (do Comércio e dos Trabalhadores do Comércio), os dois presidentes das entidades, Marcos Silva e Antônio Cedraz, e toda a diretoria e corpo jurídico.
REPORTAGEM EM ATUALIZAÇÃO. Aguarde o posicionamento do Sindicato dos Empregados do Comércio.
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