

A manhã desta segunda-feira (25) serviu para amigos, familiares e admiradores do radialista Carlos Lima prestarem as últimas homenagens ao profissional que sempre foi reconhecido como competente e multifacetado. O corpo do jornalista, que faleceu aos 74 anos após complicações cardíacas, foi velado no Centro Gilson Macedo, em Feira de Santana.
O sepultamento de Lima ocorreu por volta das 11h desta segunda (25), no Cemitério Memorial Jardim das Flores, no bairro Novo Horizonte, em Feira de Santana. O jornalista estava internado em um hospital particular de Feira de Santana há cerca de dois meses, período em que enfrentou também episódios de inflamação renal e pulmonar.

Demonstrando a sua paixão pela área da comunicação, ainda internado, o radialista chegou a publicar no próprio site um texto falando do estado de saúde em que se encontrava e fazendo um agradecimento especial à equipe médica. Carlos Lima atuou também como administrador de empresas e servidor público, atuação diversificada que, segundo pessoas próximas, deixará muita saudade.
“É uma perda que eu não sei nem expressar o tamanho. É muito difícil, mas a vida é isso. A gente tem o nosso dia de partir, é um ciclo, e o ciclo dele se encerrou. É muito triste, a gente não aceita, mas é isso. Foram meses muito corridos, mas eu fiquei ao lado o tempo todo; o que eu pude fazer para ajudar, eu estava lá e estou aqui, e vai ser sempre assim”, disse a professora Luzia Carvalho, esposa do radialista.

Carlos Lima deixa quatro filhos e um legado de atuação enérgica na rádio feirense. Ao Acorda Cidade, Alda Machado, viúva do ex-vereador de Feira de Santana Antonio Carlos Machado, contou sobre o período em que Lima trabalhou como assessor do então parlamentar, parceria que prosperou no terreno profissional e passou a ser considerada uma grande amizade.
“Seu Limeira, como eu sempre o chamei, foi a primeira amizade que nós fizemos em Feira de Santana assim que chegamos a São Gonçalo. Ele foi o nosso primeiro amigo; a partir daí, a amizade foi frutificando, aumentando, as coisas foram surgindo. Falar de seu Lima hoje é muito triste, mas estamos felizes porque eu sei que Deus já o abraçou, porque todos nós temos defeitos, mas também temos qualidades ímpares, e ele também tinha muitas qualidades”, disse Alda Machado.
“Ele era amigo. Quando ele gostava, ele gostava; se ele não gostasse, ele não sorria para ninguém que ele não gostasse. Era uma pessoa assim, bigodudo, parecia em momentos até o próprio Antônio Carlos Machado, eles tinham um perfil parecido. Mas de tanto andarem juntos, um ‘contaminou’ o outro, mas foi ótimo. Com muita tristeza, mas também com muita alegria no coração, nós participamos desse momento porque ele deixou um nome bonito”, concluiu a esposa do ex-vereador Antônio Carlos Machado.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão
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