27 de August de 2025
Vereador Jorge Oliveira
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O vereador defendeu que a adoção de uma política de incentivo à verticalização poderia atrair novas empresas da construção civil.
Vereador Jorge Oliveira
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Durante sessão na Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Jorge Oliveira voltou a utilizar a tribuna livre para defender a necessidade de verticalização da cidade. Segundo ele, o crescimento horizontal desordenado tem causado sérios problemas de mobilidade e logística, além de gerar custos elevados para o poder público.

“Feira de Santana é uma metrópole, populacionalmente comparável a Aracaju. Mas, enquanto Aracaju é uma cidade verticalizada, Feira não é. Temos um território amplo e plano, o que faz com que os construtores se desloquem cada vez mais para áreas distantes. Isso pode reduzir custos para eles, mas onera muito o município, que precisa levar infraestrutura como asfaltamento, energia, saúde, escolas, transporte público e saneamento”, afirmou.

O vereador defendeu que a adoção de uma política de incentivo à verticalização poderia atrair novas empresas da construção civil, concentrar a população em regiões mais estruturadas e facilitar a gestão pública.

“Se implantarmos essa cultura, os moradores estarão mais próximos, o que trará benefícios para a mobilidade e para o planejamento urbano”, afirmou ao Acorda Cidade.

O vereador também revelou já ter tratado do tema diretamente com o prefeito José Ronaldo. Segundo ele, o gestor demonstrou apoio à proposta e apresentou sugestões de áreas que poderiam receber prédios de maior porte, como os bairros da Kalilândia e região do Ex-Combatente.

“Antigamente se dizia que a Kalilândia não poderia receber prédios por conta do lençol freático, mas isso já não é mais um impeditivo. Esses bairros são nobres, estruturados e prontos para receber construções verticais”, destacou.

Para viabilizar o processo, Jorge Oliveira sugere que o município ofereça incentivos fiscais e desburocratização dos trâmites.

“O poder público pode, por exemplo, conceder isenção parcial de IPTU ou ISS, além de dar celeridade na liberação de alvarás. São medidas que facilitariam o investimento das construtoras e, consequentemente, beneficiariam a cidade”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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