Alcione Malafaia é mãe de um ex-aluno da instituição. Ela afirmou ao Acorda Cidade que resolveu participar da manifestação, pois quando o filho estudava nessa escola, também sofreu com a falta da garantia de seus direitos.
“A diretora não percebeu a necessidade de garantir os direitos do meu filho e assim eu fui até a Direc e fiz uma denúncia. Hoje com a repercussão desse caso me senti sensibilizada e vim até aqui para participar da manifestação”, afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Mona Dantas é mãe de uma criança atípica. Ela também se sentiu solidarizada pelo relato nas redes sociais e se juntou aos manifestantes. Mona ainda relata outras denúncias que ela recebeu relacionadas a escola.
“A partir do vídeo que a mãe da criança do Gastão sofreu, eu recebi mais de 50 denúncias a respeito de abusos da parte dessa escola e estou aqui para me solidarizar. Recebi denúncias de um aluno autista foi proibido de entrar na escola, de aluno que foi agredido fisicamente, inclusive tem a queixa na delegacia. Escola precisa ser um local de acolhimento e por isso estamos aqui”, ressaltou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O professor de língua inglesa, Disney Araújo, também participou da manifestação. Segundo ele, os abusos não ocorrem somente com os estudantes, mas também com professores e outros funcionários.
“A diretora é uma pessoa que não tem sensibilidade, maltrata funcionários, professor e aluno. O estudante é a causa da escola. Ela tem mais de 10 anos aqui, mas não tem democracia”, disse.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O estudante e líder de classe, Igor da silva Teixeira, relatou ao Acorda Cidade que na escola são comuns ocorrerem casos de assédio moral. Ele afirmou que os manifestantes querem a substituição da direção da escola.
“Queremos que possam olhar por nós, estudantes do Gastão. Aqui vem acontecendo assédio com nossos alunos. A diretora agride pais, alunos e professores. Ela exige coisas que não estão na lei. Ela cria leis que não existem”, afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A diretora da escola Gastão Guimarães, Alfreda Xavier, não estava presente na unidade escolar no momento da manifestação. A produção do Acorda Cidade tentou contato com ela, mas ela não quis se pronunciar.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Em nota, o Núcleo Territorial de Educação do Portal do Sertão (NTE 19), com sede em Feira de Santana, informa que:
A direção do NTE, a direção do Instituto de Educação de Tempo Integral Gestão Guimarães e sua equipe de nutricionistas reuniram-se, na segunda-feira (19), com os responsáveis pelo aluno. Na reunião, foi verificado o relatório nutricional e esclarecidas as orientações nutricionais. O NTE propôs a elaboração de um cardápio especial a ser produzido na unidade escolar para atender às necessidades específicas de alimentação do estudante.
A família do estudante, no entanto, optou por disponibilizar a alimentação que o estudante deverá consumir na escola, o que ficou acertado pelas partes envolvidas.
O NTE 19 destaca que, acatando as orientações técnicas do Programa Nacional de Alimentação Escolar técnicas e seguindo a orientação do Estado para que as unidades escolares ofertem aos estudantes cinco refeições diárias, bem como, considerando que alimentos mal-acondicionados ou pouco resfriados, podem trazer malefícios à saúde dos estudantes, as unidades escolares sinalizam aos mesmos a não levarem lanches e consumirem a alimentação escolar disponibilizada pelo colégio.