Congresso de Neonatologia Pediátrica em Feira de Santana debate sobre cuidado materno-infantil

Começa nesta quinta (29) e segue até amanhã (30) o primeiro Congresso de Neonatologia Pediátrica da cidade, organizado pela Fundação Hospitalar, em Feira de Santana. O evento está sendo realizado no auditório do hotel Ibis, com temas focados no cuidado materno-infantil.

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Luciano Marques, que é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e lidera um grupo de pesquisas que trabalha com práticas baseadas em evidências, pensando na segurança de mulheres e bebês, abordou os desafios, benéficos e como implementar no dia a dia, os resultados das pesquisas no cuidado dos bebês e das mães.

“A saúde, como um todo da nossa cidade, precisa incorporar resultados de pesquisas para que a gente tenha, de fato, uma prática sustentada na melhor evidência e as pessoas possam ter melhores condições de saúde e vida. Isso contribui, pois vai trabalhar na redução de custos, que é um desafio do Sistema Único de Saúde. A prática baseada na evidência traz benéficos para os profissionais, para os gestores e para os pacientes. Os benefícios são para todos”, afirmou.

O chefe de gabinete da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Danilo Queiroz, destacou ao Acorda Cidade que o objetivo do evento é desenvolver as práticas e as experiências vivenciadas no Hospital da Mulher. 360 pessoas se inscreveram para participar do evento.

“Queremos discutir nossas experiências e mostrar para os estudantes e profissionais aquilo que a gente vivência no hospital diariamente. Aqui estamos abordando temas como prematuridade, método canguru, urgências obstétricas, entre outros”.

A enfermeira Cleonara Ferreira, que é membro da organização do evento, destacou que os temas abordados têm o objetivo de qualificar os profissionais e reduzir as taxas de mortalidade materna.

“Vamos abordar temáticas a respeito da transmissão vertical de HIV, sífilis, também vamos abordar sepse, hipertensão gestacional. São temáticas relacionadas as principais causas de mortalidade mundial”, disse.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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