Para melhorar a situação, houve quem levasse seu próprio ventilador para não agravar o mal-estar e não sair ainda mais prejudicado.
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Uma moradora de Feira de Santana que estava buscando atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha para a filha, na manhã desta sexta-feira (29), relatou a situação de calamidade que está a unidade. O espaço está lotado, sem ar condicionado, nem ventiladores. Para melhorar a situação, houve quem levasse seu próprio ventilador para não agravar o mal-estar.
Valdirene Alves, de 45 anos, buscou a produção do Acorda Cidade para denunciar a situação que está passando. Logo ao chegar na unidade, ela foi informada por um enfermeiro que UPA estaria superlotada e que o atendimento levaria algum tempo.
“Logo na recepção, um enfermeiro veio comunicar que a UPA estava superlotada, que iria realizar o atendimento, mas não sabia em quantas horas iria atender cada paciente. Se a criança ou adulto precisar de uma internação, não tem como. Eles vão atender e vão mandar procurar outros atendimentos, em outros hospitais e em outras UPAs. Quando minha filha foi atendida na sala da médica, estava um calor insuportável. Nem a médica estava aguentando o calor, nem eu, nem minha filha como paciente. Ela relatou para mim que o ar condicionado estava quebrado há muitos dias e tinha que fazer o atendimento desse jeito, porque não tinha um ventilador”, relatou.
Segundo Valdirene, o ar condicionado da sala de medicação também estava quebrado. Ela criticou a falta de equipamento, principalmente em uma época em que as viroses podem aumentar por conta do aumento do fluxo de pessoas viajando.
“A UPA está funcionando sem ventilador e sem ar-condicionado. Quer dizer, estamos tendo um surto de viroses. Além disso, estamos com esse dilema expostos a vários vírus, várias bactérias. A pessoa chega com um e sai com mil. Eu venho pedir à autoridade, ao secretário de saúde, ao prefeito. Tome providência, porque somos seres humanos, não somos cachorros”, ressaltou.
Além dela, outros pacientes também estavam reclamando do calor dentro da unidade. Eles cobraram uma solução das autoridades públicas.
“Não tem condições de uma UPA atravessar condições, atendendo os pacientes em um calor infernal desses de 39º, 40º, sem um ar-condicionado, sem um ventilador. Os pacientes estão todos reclamando, mas não fala, não liga, porque muitos são leigos e muitos têm medo da repressão do que possa acontecer se eles forem denunciar um caso desse. Um caso desumano, um desrespeito. Pelo amor de Deus. Somos seres humanos. Tenha certeza que pagamos nossos impostos e IPTU. Não merecemos passar por isso não, viu?”, concluiu.
O Acorda Cidade buscou um retorno da Secretária de Saúde e aguarda retorno.
Com informações da repórter Iasmim Santos do Acorda Cidade
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