

Com a aproximação do Dia da Independência do Brasil, celebrado em 7 de setembro, os estudantes do Colégio Estadual Governador Luís Viana Filho, em Feira de Santana, se preparam para mais um Desfile Cívico.
Nesta semana os ensaios se intensificam para manter tudo alinhado para o grande dia. A reportagem do Acorda Cidade acompanhou uma dessas preparações e conversou com Eduardo Brito, diretor da unidade educacional que falou sobre as expectativas para apresentação.

“O 7 de setembro é um evento que as famílias esperam. A escola tem desfilado há três anos e a gente tem percebido que na rua está presente toda a família, criança, adulto, idosos, é uma festa no centro da cidade. Além disso, a grande valorização que existe da inclusão social, onde os nossos estudantes entendem que através da música, através de atividades como essa, faz sentido fazer parte da comunidade, tanto a escola, como a sociedade”.

Para o diretor, a participação da escola tem um papel essencial na formação pessoal e estudantil dos alunos.
“Eu vou começar pela própria sensibilidade que a música e a arte promove. Você percebe aqui que nós temos o grupo musical, aqueles que estão tocando, e temos também o pessoal da coreografia, chamada baliza, que leva as bandeiras. E cada um desses movimentos precisa de disciplina, precisa de concentração. Então tudo isso envolve ações e gestos que levam esses jovens a terem um maior sentido da sua vida e disciplina de atividades”.

Eduardo Brito acrescenta que vê o resultado do trabalho com satisfação ao notar o empenho de cada participante e ver o brilho nos olhos de quem assiste ao desfile.
“Feliz, muito feliz. Quando a gente percebe os nossos jovens felizes de estarem em atividades como essa e também como eles estão ganhando sentido para a sua vida futura, a gente percebe que o nosso trabalho vale a pena, apesar de todas as dificuldades e das intempéries que encontramos”, relatou.
O professor de música Gilson Gonçalves é um dos fundadores da Fanfarra do Colégio. Ele atua na preparação para o desfile desde 1992. Gilson ressalta que a manutenção da cultura na cidade se faz um realidade através de atividades como esta.

“É uma gratidão imensa. A gente não está deixando morrer a cultura da fanfarra em Feira. A gente vem aqui resgatando esses jovens, que estão com uma alegria imensa nessa semana de preparação, de arrumar o fardamento, arrumar o instrumento, para desfilar no dia 7. Tem aqui já veteranos que estão desde o início, e muitos entraram esse ano, viram, gostaram e hoje estão participando da fanfarra.”
Apesar do longo tempo preparando e participando do desfile, Gilson que toca trombone na apresentação, relata que o frio na barriga sempre está presente ao chegar na avenida.
“Todo ano é uma emoção nova, é um sentimento diferente. Quando a gente chega naquela avenida, vê aquelas famílias, pais e crianças para saudar a pátria é lindo demais, arrepia”, contou em entrevista ao Acorda Cidade.

A estudante Mikaele Marinho está matriculada na escola há 4 anos, e esse é o terceiro desfile que ela participa. “A experiência é única, o coração fica a mil, já contando os minutos, para chegar logo dia 7”, relata animada.
Ela faz parte da ala dos tambores, mas já almeja se preparar para dar outro passo no próximo ano. “Eu sou na ala do tambor, mas pretendo, se Deus permitir, daqui a um ano estar no sopro”, conta.
Nicole Gabriele, também estudante do colégio, relata ansiedade para o desfile. “São muitas expectativas, eu acho que este ano vai ser ainda melhor que os outros. Espero que dê tudo certo”
A jovem relata que quem assistir ao desfile no domingo (7), poderá apreciar uma coreografia especial.
“É uma coreografia diferente, nova, que estamos criando. Com muita ansiedade também, não vemos a hora de estar lá desfilando, eu não tenho palavra para descrever”, declara.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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